20.11.09

Há vida nas palavras. E essas palavras são o limite do sentimento e do querer sentir. Eu não sei para quem escrevemos. Creio que para nós mesmos. Também não sei se isso me basta: saber-se vivo.
Onde estamos? quem somos? Aonde vamos? São dúvidas que caem muito bem aos escritores destas cartas da mesma forma que aos que as escrevem. Subverter tantas vidas em prol da compartilha de tempo, risos e medos que nem sabemos quais são seria aceitar o eterno retorno?
Não há acordos implícitos. Apenas dançamos a mesma música, percebendo aos poucos para onde o outro se movimenta, na dúvida se somos guias ou somos guiados. Se a música acaba, continuaremos dançando?
O eterno retorno nos deixa a possibilidade de tentar ao máximo... a linearidade, sabemos, tem um fim. Toda escolha tem um peso. Mas qual será?

Um comentário:

M. disse...

dicas da semana:
Valsa com Bashir.


incrível.