M.,
sei que você é dramática, sim. Sei que já discutimos isso, mas a cada carta sua que recebo fico mais preocupado. Dói-me saber que você está doente e eu não posso estar aí ao seu lado lhe ajudando, cuidando. Que síndrome é esta, meu Deus? Como está a sua mãe, ela já está sabendo disso? Estou providenciando uma visita à você, creio que em alguns dias poderia sair daqui e reencontrá-la. Faz tanto tempo que não nos vemos... sinto muita saudades. Queria que a ocasião fosse outra, mais festiva. Mas será divertido pelo menos jogar conversa fora e, quem sabe, ir à praia. Ainda ontem revi o álbum da nossa turma. Tão engraçado ver todos com cara de despreocupados, sem medo do que haveria de vir. Você, como sempre, com cara de "tô nem aí". Sinto muita saudade de todos. Sinto-me muito solitário aqui e penso freqüentemente em mudar de cidade e de vida. Os planos que tracei para criar uma comunidade livre não estão dando certo. Mas como você disse, "é preciso envergar para não quebrar". Dê-me notícias de como anda o tratamento. Em breve nos veremos.
Beijos,
M.P.
13.8.09
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Um comentário:
As cartas não se dóem com as demoras, mas com os desvios...
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